terça-feira, 8 de junho de 2010

Sobre o amor e amar


Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor ei de espalhar meu canto
e rir meu riso e derramar meu pranto
ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure
quem sabe a morte angustia de quem vive
quem sabe solidão fim de quem ama

Eu possa lhe dizer do amor (que tive)
Que não seja imortal posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
(Vinícios de Morais)

"Ai palavras, ai palavras" que me faltam pra descrever o sentimento que tenho por ele, é imenso e poderoso. Simples palavras não são suficientes, pobres e esforçadas palavras que tentam, sem sucesso.
Do que adiantam, palavras, se o que eu sinto vem do coração e se espalha. Do que adiantam, queridas palavras, se não existem, no mundo inteiro, palavras que consigam traduzir. Do que adiantam, palavras, se o que vem de dentro é inexplicável.
Amadas palavras, as utilizo para que ele tenha uma pequena noção daquilo que se passa e que não é visível. Me entendam, palavras, não faço por mal, o amor que eu sinto está além da compreensão humana.
O que me resta, palavras, é que ele sinta o mesmo, pois só assim ele conseguirá compreender a magnitude. É, palavras, eu sei... ele sente, sim, o mesmo que eu.

Com amor, para você.

Um comentário:

  1. Amor, obrigado pelo post, eu também te amo muito, não sou tão bom com palavras como você, mas saiba que o que sinto é de uma intensidade imensurável.

    Te amo muito.

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